Mediação de:
Marcelo Côrtes Silva
tualmente é Professor efetivo de Ciências e Biologia do Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp/UFRJ), 40 D.E, atuando na formação de professores e desenvolvendo pesquisa e extensão em educação ambiental, ensino de ciências e biologia e gestão de resíduos sólidos. É docente no Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em rede nacional (ProfBio). Desde agosto de 2023 está como coordenador de Integração Acadêmica dos Cursos e Programas da Pró Reitoria de Graduação da UFRJ. É Bacharel em Ecologia e Professor de Ciências e Biologia (Licenciatura) pelo Instituto de Biologia da UFRJ (2006-2011). Gestor Ambiental pela Escola Politécnica da UFRJ (2014). Mestre em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ) (2013-2015) e Doutor em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ) (2015-2019) pesquisando gestão de resíduos sólidos, suas implicações na sociedade e sua importância para a conservação dos recursos naturais. Investiga também Unidades de Conservação, sua gestão e manejo. Fez um período de doutorado sanduíche (2015/2016) na Universidade de Linkoping (Suécia) aprimorando conhecimentos na gestão integrada de resíduos sólidos. Foi Professor EBTT de Biologia (40 D.E) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM, no campus de São Gabriel da Cachoeira entre jan/2020 e abril/2022. Foi Professor substituto do CAp/UFRJ em 2018 e 2019.
Francisco de Assis Esteves
Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) e doutorado com tese escrita e defendida no idioma alemão no Max-Plack Insitut für Limnologie - Universitat Kiel (Christian-Albrechts) (1978), sob orientação do professor Harold Sioli. Bolsista de Produtividade nível Sênior CNPQ, é Professor Titular do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ), do qual foi fundador. Também foi o o principal idealizador e articulador do movimento cientifico e social que resultou na criação, , do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (RJ), em 29 de Abril de 1998. Foi figura central no processo de interiorização da UFRJ, que resultou na criação do primeiro campus da Universidade fora da cidade do Rio de Janeiro (URFJ Campus Macaé). Foi representante dos Professores Titulares do Centro de Ciências da Saúde no Conselho Universitário no triênio (03/2019 - 03/2021) e Presidente da Comissão de Legislação e Normas do Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de ecossistemas, ambientes aquáticos, lagoas costeiras, macrófitas aquáticas e ciclos biogeoquímicos. Além disso tem atuação em educação ambiental e divulgação científica com ênfase em Ecologia, também contando com experiência pioneira na recuperação de ecossistemas aquáticos continentais no Brasil. Já publicou mais de duas centenas de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais e 8 livros, sendo a obra "Fundamentos de Limnologia" uma das principais obras sobre Limnologia publicada no idioma português e é adotada em vários países. Atualmente é Coordenador Geral da Coordenção de Sustentabilidade e Educação Regenerativa da UFRJ (SER/UFRJ).
Leandro Barbosa Schuvartz Rocha
É graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro no Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade de Macaé (NUPEM). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPG-CiAC) do NUPEM/UFRJ. Doutorando pelo PPG-CiAC com foco na avaliação da restauração ecológica de uma floresta inundável de igapó amazônico impactada por rejeitos de bauxita no Lago Batata, Pará. Integrando análise da vegetação, macrofauna do solo e polinizadores para determinar o grau de recuperação ecológica após décadas de intervenções. Uma abordagem interdisciplinar em Ciências Ambientais para o entendimento e promoção da recuperação de ecossistemas degradados. Atua na área de Limnologia com foco em macroinvertebrados e biomonitoramento de rios, lagos, canais artificiais e áreas úmidas na Amazônia e em pesquisas de avaliação da fauna do solo e restauração ecológica de florestas de Igapós Amazônicos e Mata Atlântica Ombrófila Densa.
Modalidade: On-line em tempo real, com atividades complementares
Carga horária: 24h
Cronograma e horário
Turma 1 - Terça-feira, das 18h às 21h on-line
12/08/2025
14/08/2025 (quinta-feira)
19/08/2025
26/08/2025
02/09/2025
06/09/2025 (sábado - visita de campo à combinar com os participantes da atividade formativa)
Público-alvo
Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
Todos os professores do 1o. ao 5o. ano de escolaridade do ensino fundamental, Todos os professores do 6o. ao 9o. ano de escolaridade do ensino fundamental, Professor de Biologia, Professor de Física, Professor de Química, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Artes, Profissionais do Ensino Médio
Objetivo:
Capacitar professores do Ensino Fundamental e Médio para compreenderem e aplicarem os princípios da Educação Ambiental crítica no contexto escolar, com foco na gestão de resíduos e sustentabilidade, promovendo práticas pedagógicas interdisciplinares, contextualizadas e transformadoras que estimulem o protagonismo estudantil e a valorização do meio ambiente local.
Ementa da atividade:
Educação Ambiental na Escola: Conceitos e Caminhos; Gestão de Resíduos e Impactos nos Ambientes Naturais e Escolares; Trabalhando Resíduos em Instituições de Ensino; Elaboração de Atividades Pedagógicas em Educação Ambiental
Programa:
Aula I – Educação Ambiental na Escola: Conceitos e Caminhos
Princípios e fundamentos da Educação Ambiental crítica e emancipadora;
História da sustentabilidade e os marcos da EA no Brasil e no mundo;
Articulação da EA com os componentes curriculares da BNCC;
Macrotendências ambientais e seus reflexos no contexto escolar;
O papel do professor como agente de transformação socioambiental;
Aula II – Gestão de Resíduos e Impactos nos Ambientes Naturais e Escolares
Tipos de resíduos e seus destinos: orgânicos, recicláveis, perigosos;
Legislação ambiental brasileira: PNRS e o papel das escolas;
Problemas ambientais causados por resíduos nos corpos hídricos urbanos;
O entorno da escola como espaço de observação e aprendizagem ambiental;
Práticas escolares sustentáveis e o papel dos estudantes;
Aula III – Trabalhando Resíduos em Instituições de Ensino
Como desenvolver projetos escolares sobre resíduos e sustentabilidade;
Diagnóstico ambiental participativo na escola;
Boas práticas: hortas escolares, compostagem, coleta seletiva e redução de consumo;
Envolvimento da comunidade escolar e estratégias de sensibilização;
Planejamento de ações interdisciplinares com foco em EA;
Aula IV – Elaboração de Atividades Pedagógicas em Educação Ambiental
Metodologias ativas e lúdicas: jogos, oficinas, experimentos, trilhas, maquetes;
Integração com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS);
Produção de planos de aula e sequências didáticas contextualizadas;
Criação de materiais pedagógicos com recursos acessíveis;
Planejamento de atividades adaptadas à faixa etária e realidade dos alunos;
Aula V – Apresentação e Troca de Experiências: Projetos dos Professores
Exposição e socialização das propostas elaboradas pelos grupos;
Troca de vivências e saberes entre os docentes;
Avaliação coletiva das atividades e sugestões de aprimoramento;
Reflexão sobre desafios e possibilidades da EA no cotidiano escolar;
Aula VI – Saída de Campo: Leitura Ambiental em Lagoas Urbanas
Observação de impactos ambientais e leitura crítica da paisagem;
Análise de ecossistemas aquáticos como recurso pedagógico;
Registros de campo e construção de roteiros de atividades externas com estudantes.
Informações complementares
A proposta conta com uma atividade de campo com ida em lagoas da região para debate e consolidação do que foi apresentado no curso. A data da atividade será discutida com a turma.
Outras informações
Diferenciais do curso:
Aplicação direta nas práticas escolares e currículos da Educação Básica;
Ênfase em metodologias participativas e interdisciplinares;
Formação de professores como multiplicadores de práticas sustentáveis;
Vivência prática em campo para fortalecer a percepção ambiental.